O Banco Sol lançou, sexta-feira, o e-Kumbu, um serviço de pagamentos por telemóvel que, além de movimentos de banca clássica, tem o que a instituição considera a “missão e estratégia da inclusão financeira”.
O Gabinete de Comunicação do banco descreveu, em nota de imprensa, o serviço e-Kumbu pela possibilidade de enviar dinheiro, consultas de saldo e movimentos, levantamentos e alteração de pin, limitando, na fase inicial, as transacções a valores situados entre os 25 e os 70 mil kwanzas.
O documento anuncia, entretanto, que o valor limite poderá atingir os 18 milhões de kwanzas, "desde que se reúnam os requisitos que acautelam todas as questões afectas ao compliance e branqueamento de capitais”.
A adesão é feita por telefone, sem necessidade de Internet, dando-se pela marcação e chamada de um código ou pela recepção de uma transferência de alguém que tenha a carteira activa.
O banco considera que o e-Kumbu complementa toda a acção de inclusão desempenhada ao longo dos 20 anos de operação, podendo ser definida como uma "plataforma de inclusão financeira” que disponibiliza serviços financeiros para as necessidades específicas dos utilizadores.
O documento destaca o potencial do serviço para "satisfazer as necessidades das famílias sem acesso aos serviços financeiros, promovendo o auto-emprego, emprego, acesso à educação e saúde, bem como contribuir para o desenvolvimento económico e social das famílias”.
"Este não é o único, mas um dos meios para a redução da pobreza, por isso reconhecemos que ainda há muito por fazer”, declara a nota de imprensa, realçando o compromisso de o banco continuar a prover produtos e serviços inclusivos, bem como garantir maior proximidade com as famílias nas comunidades.
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